segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Análise 16 - Contos Escolhidos de Artur Azevedo


Os contos reunidos nesta antologia, escritos durante os últimos anos do século XIX e os primeiros do XX, formam um saboroso painel da cidade do Rio de Janeiro entre o Império e a República e uma caricatura bem-humorada do cotidiano carioca.

Ao fazer o prefácio de Contos Cariocas, obra póstuma com os contos de Artur Azevedo, o escritor Humberto de Campos afirmava: 

"Artur Azevedo foi o contista mais popular de sua época, e é, da sua geração, aquele que ainda hoje é recordado com simpatia mais funda e admiração mais espontânea."

Caricatura dos irmãos Aluísio e Artur Azevedo (à direita).

É importante lembrar que a "época" de Artur Azevedo inclui nomes como Machado de Assis, Raul Pompéia e de seu próprio irmão, Aluísio Azevedo. O sucesso de Artur Azevedo, no entanto, não foi conseguido sem sacrifícios. Popular em sua época, logo cairia em relativo esquecimento. A "simpatia" e a "admiração", a que se referia Humberto de Campos em 1928, hoje se transformaram em esquecimento, fomentado por um certo preconceito: Artur Azevedo é considerado por muitos como superficial ou lembrado como o irmão gaiato do "sério" Aluísio. No entanto, a leitura de seus contos, além de proporcionar o prazer que tanto falta nos estudos escolares, é uma das melhores formas de obter informação sobre uma fase importante de nossa história.

Para lembrar
Artur Azevedo alcançou enorme sucesso popular com seus contos curtos e humorísticos,escritos em estilo ágil e desprovido de maiores complicações, o que fez com que recaísse sobre sua prosa leve e bem-humorada a pecha de superficialidade.

Um escritor popular 

Os contos de Artur Azevedo foram escritos para a publicação em jornais. Tirando seu sustento do que escrevia, ele era consciente de sua posição de jornalista e avaliava com muita humildade e clareza a sua produção ficcional, como pode ser visto neste depoimento: 

"Desde que pela primeira vez me aventurei a rabiscar nos jornais, observei que a massa geral dos leitores se dividia em dois grupos distintos: um muito pequenino, muito reduzido, de pessoas instruídas ou ilustradas, que procuravam em tudo quanto liam gostoso pasto para os seus sentimentos estéticos, e o outro numeroso, formidável, compacto, de homens do trabalho, que iam buscar na leitura dos jornais um derivativo para o cansaço do corpo, e exigiam que não lhes falassem senão em linguagem simples, que eles compreendessem. 

Tendo que escolher os meus leitores entre esses dois grupos, naturalmente escolhi os do segundo [...] Escrevo, não para os cafés da Rua do Ouvidor, mas para a cidade inteira. Gabo-me de ter leitores em todo o país, e como os sirvo com a melhor gramática de que disponho e com todo o bom senso de que sou capaz, conservo tranquila a minha consciência de jornalista".


A capital como cenário
Quase todas as histórias de Artur Azevedo se passam na cidade do Rio de Janeiro. As poucas ambientadas em cidades pequenas, como "O Galã", "O Gramático" e o início de "Um Capricho" têm exatamente como objetivo mostrar o atraso e o provincianismo do interior do Brasil.
Mercado de escravos no Rio de Janeiro, quadro de Thomas Ender.

Para lembrar
As narrativas de Artur Azevedo captam o clima social do Rio de Janeiro no momento da passagem do Império para a República. Descrevem os dias que sucederam à Proclamação da República, as reações à abolição da escravatura, as polêmicas que se multiplicavam nos jornais, o ambiente teatral, a vida do funcionalismo público etc.

Perplexidade popular

Em seu ensaio Os Bestializados – O Rio de Janeiro e a República que não Foi, o historiador José Murilo de Carvalho cita Aristides Lobo (1838-1896), um dos chefes republicanos do levante de 15 de novembro de 1889, que lamentava o fato de a população do Rio de Janeiro ter assistido à Proclamação da República "bestializada", ou seja, sem nada entender, colocada à margem do movimento. O conto "O Velho Lima" revela a fina percepção do fenômeno, na época de seu desenrolar, por Artur Azevedo. O velho funcionário público é mais do que "bestializado". Sequer percebe que a República foi proclamada. Para o alienado Lima, a República "não foi".

Para lembrar
No conto "O Velho Lima", o protagonista é um personagem caricatural que traduz, exageros à parte, a população do Rio de Janeiro durante os dias que marcaram a derrocada do Império.


A crítica ao Romantismo

Em vários de seus contos, Artur Azevedo dedicou-se a fazer sátiras ao espírito sonhador e sentimental da literatura romântica. Talvez o mais eloquente exemplo deste anti-romantismo irônico seja o conto "Toc, Toc, Toc, Toc...". Vejamos a sua abertura:

"O Borges não a tinha visto nunca senão à janela da casa paterna: só lhe conhecia o busto, e não era preciso mais nada para encantá-lo, porque na verdade ela possuía o palmo da cara mais simpático e ao mesmo tempo mais lindo que era possível imaginar. 

Chamava-se Idalina, e era filha natural de um vidraceiro estabelecido na loja do prédio em que ambos moravam. Não iam a parte alguma".


Trata-se de uma apresentação tipicamente romântica: o amor à primeira vista.
E pior: à vista parcial, pois o Borges apenas via Idalina postada na janela. Por meio de um amigo do vidraceiro, o "herói" consegue apresentar-se à musa e a seu pai para lhe pedir a mão. Esclarece-se, então, o mal-entendido que perpassava todo o conto: Idalina não tinha uma perna!

"Mas o Borges estava dominado pela beleza de Idalina, e as lágrimas da moça acabaram de subjugá-lo. Ele ergueu-se e, num generoso ímpeto de amor, correu para ela, ajoelhou-se aos seus pés – quero dizer: ao seu pé – tomou-lhe as mãos ambas, e beijou-as dizendo:

– Que me importa que tenhas uma perna de pau, se tens um coração de ouro? 
– Ora, ainda bem! – exclamou o velho. – Case-se, e creia que leva uma mulher completa, apesar.


Note-se a ironia e o humor negro da linguagem de Artur Azevedo: "...quero dizer: ao seu pé". O contista destrói, assim, qualquer sentimentalismo barato. O conto remete ao episódio da bela Eugênia, abandonada, por ser coxa, pelo "herói" do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Contra o sentimentalismo

Vários contos de Artur Azevedo apresentam sátiras contundentes ao sentimentalismo sonhador dos românticos. Em "O Galã", os sonhos da dona de casa são destroçados quando seu marido a faz conhecer a verdadeira face do "galã" com o qual sonhava. Em "Paulino e Roberto", faz uma paródia do romance A Viuvinha, de José de Alencar: o marido que passa anos se fingindo de morto retorna apenas para encontrar, para seu alívio, a mulher infernal casada com seu melhor amigo.

Ilustração de uma típica família carioca.
Em "A Filha do Patrão", os namorados Borges e Adosinda, filha do Comendador Ferreira, fogem do pai castrador e, passados quatro dias, retornam para "ajoelhar-se a seus pés e pedir-lhe a bênção, como nos dramalhões e novelas sentimentais". Mas o autor adverte os leitores que esperam um final convencional:


"Para que o conto acabasse a contento da maioria dos meus leitores, o Comendador Ferreira deveria perdoar aos dois namorados, e tratar de casá-los sem perda de tempo; mas infelizmente as coisas não se passaram assim, e a moral, como vão ver, foi sacrificada ao egoísmo."


Já em "X e W", o feio Xisto é surpreendido pelo encontro amoroso secreto com uma viúva lindíssima, que o acolhe mecanicamente em seu leito. As razões do encontro surpreendente estão longe de ser românticas e são esclarecidas a Xisto por seu amigo Wladimir (o W) que, dias depois, tivera encontro idêntico com a viúva:

"Vê tu aonde pode conduzir a mania de colecionar!"


Histórias do jornalismo e das letras 

O jornalismo, ofício principal de Artur Azevedo, também não seria poupado. Em "A Polêmica", ironiza de forma brilhante as inúmeras contendas literárias que eram travadas nos jornais da época por críticos como Sílvio Romero. Não importa o conteúdo das polêmicas, o que importa é continuar a lutar. Já em "O Gramático", a caricatura recai sobre o literato de província, que interroga as crianças sobre questões gramaticais e tem sua glória literária ao escrever o obituário de Victor Hugo. Em "Um Capricho", relata a infeliz história de Epidauro Pamplona, moçode província que, para satisfazer o capricho da cruel amada, tenta de todos os modos terseu nome publicado nos jornais. A busca de publicidade –tão atual – é pintada com tintas tragicômicas. Por fim, em "História de um Soneto", ridiculariza os poetas juvenis que escrevem versos de pé quebrado para tentar conquistar mulheres casadas, e seus plagiadores. 

Mulheres interesseiras 

Muitos dos contos de Artur Azevedo apresentam a figura feminina desprovida de qualquer escrúpulo, capaz de qualquer coisa para realizar seus desejos mais fúteis. Sob o irônico título de "Questão de Honra" esconde-se uma história de prostituição voluntária, no caso, por um vestido. Em "Comes e Bebes", a atriz promete "entregar-se" ao jovem que a corteja caso este forneça "comes e bebes" para sua casa. Em "A Não-me-Toques", a moça mais pudica e esnobe do Rio de Janeiro transforma-se em adúltera contumaz. Já o conto "Sabina" apresenta uma maior sutileza na construção da personagem que, para se casar com o amante, inventa ter um caso com outro.

Para lembrar
Artur Azevedo pretendia transformar "Sabina" – um dos contos em que revela com maior sutileza as artimanhas femininas, escrito em 1894 – em romance. Chegou a escrever dois capítulos, mas acabou por adaptá-lo para o palco, na peça O Oráculo, apresentada pela primeira vez em 1907.

Comédias da vida burocrática 

Algumas histórias revelam a experiência de Artur Azevedo como funcionário público da Secretaria da Viação. Em um soneto, assim se definiu: 

"De toda a minha vida, acerba e dura,
Resta apenas um poeta sem poesia,
Um literato sem literatura
Carregando no lombo ainda hoje em dia,
Para engrossar sua desventura,
Quase trinta anos de secretaria."


O conto "De Cima para Baixo" revela todo o talento do "analista bem-humorado das pequenas comédias da vida burocrática", como o definiu Raimundo Magalhães Jr. em sua instigante biografia, de 1953, Artur Azevedo e sua Época. No conto, a culpa por uma falha burocrática é descarregada, degrau por degrau, desde o ministro até o cachorro do contínuo. 

Caricaturas

Um dos contos mais conhecidos de Artur Azevedo é "Plebiscito". A cena passa-se em 1890, quando se discutia nos jornais a necessidade de realizar um plebiscito para validar o regime republicano. Mas o tema do conto ultrapassa a situação histórica. Trata-se, antes, do retrato caricatural do patriarca que não pode admitir que desconhece o significado de uma palavra. O sr. Rodrigues representa a caricatura do pai de família que quer parecer "saber tudo" e na realidade nada sabe. 


Anote!
Os contos de Artur Azevedo apresentam uma galeria impressionante de tipos caricaturais.

Com eles, o autor faz uma crítica irônica da sociedade de seu tempo.


Outra caricatura interessante é a do Guedes, de "As Asneiras do Guedes", um personagem que "reforma a Língua Portuguesa" por meio dos disparates que pronuncia. "História Vulgar" apresenta duas caricaturas que também iriam se tornar lugar-comum: a do paulista endinheirado e ingênuo e a do carioca malandro, bilontra – como se dizia na época – que lhe aplica um golpe.

Adúlteros em apuros 

São também caricaturais os abundantes retratos pintados por Azevedo das situações cômicas em que se metem os adúlteros. Em "A Ama-Seca" e em "O Epaminondas", os maridos adúlteros são "salvos pelo gongo" e escapam ilesos graças à pura sorte. Conclui o narrador de "A Ama-Seca":


"Decididamente há um Deus para os maridos que enganam as mulheres."


Já em "Black", o cachorrinho do título acaba por denunciar os amantes desafortunados, que pensam ser mais espertos do que o marido traído, mas não conseguem ludibriar o cão.

Para lembrar
Um conto muito significativo – pela utilização precoce na trama de uma invenção recente – é "O Telefone". Nele, os amantes utilizam a novidade para conversar e quase são surpreendidos, o que aconteceria a muitos amantes futuros.


Vida e obra

Um profissional da palavra

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís do Maranhão no dia 7 de julho de 1855. Sua mãe, dona Emília Amália Pinto de Magalhães, havia – corajosamente para a época – abandonado o primeiro marido, que a traía abertamente. Vivendo com o comerciante e representante consular português David Gonçalves de Azevedo, teve cinco filhos, dos quais Artur foi o primeiro e Aluísio Tancredo de Azevedo, o autor de O Cortiço, o segundo, nascendo no dia 14 de abril de 1857. Educado pela mãe, logo Artur revelou sua paixão pelo teatro e pela Literatura:


"Desde os mais verdes anos manifestei certa vocação para o teatro, e, se não foram meus pais, teria com certeza abraçado a arte dramática. 

Aos oito anos organizava espetáculos de súcia com os meninos da minha idade e ficava radiante de alegria todas as vezes que apanhava um drama ou uma comédia para ler. Na biblioteca 
de meu pai, que possuía bons livros, preferia
as peças teatrais e, como havia muitas em francês, aprendi com facilidade a traduzir esse idioma para poder lê-las."

Jovem dramaturgo

Quando Artur completou 13 anos, foi retirado da escola pelo pai (que julgava desnecessária) e levado a empregar-se no comércio. No entanto, mesmo com a oposição do pai, o entusiasmo pelo teatro continuaria forte: 


"Em 1869, alguns moços empregados como eu, no comércio, construíram no Largo do Carmo (hoje Praça João Lisboa), por baixo do Gabinete Português de Leitura, um teatrinho a que deram o arrogante e pomposo título de Teatro Normal. Aí fiz representar, e eu próprio representei, um melodrama cujo manuscrito ainda possuo. Intitulava-se Fernando, o Enjeitado, e era extraído de uma novela de Lopes de Mendonça. Meu irmão Aluísio Azevedo, o nosso ilustre romancista, desempenhou o papel de Maria, que se apaixonava por Fernando, o enjeitado, desgostando assim o senhor Duarte seu marido. O Sr. Duarte era eu."

Na corte

No ano seguinte, Artur envolveu-se em uma briga de rua entre admiradores de atrizes rivais e foi preso. Demitido pelo patrão, o jovem ingressa, como amanuense, na Secretaria do Governo. Começou a publicar jornais, como A Carapuça, em 1871, e O Domingo, em 1872, usando-os para atacar alguns figurões da política maranhense. Em represália, foi demitido da Secretaria. Em 1873, aos 18 anos, Artur Azevedo decide tentar a vida de jornalista e escritor no Rio de Janeiro, mesmo contrariando a vontade paterna. Leva algumas cartas de recomendação dos amigos influentes do pai, mas logo desiste de procurar os políticos de sua terra:


"Quanto às cartas de recomendação, só me servi de quatro, e rasguei as outras depois que um senador da minha terra, depois de ler a quarta, em que lhe diziam que eu era um rapaz inteligente e com muita disposição para as letras, ofereceu-se para arranjar-me um lugar de condutor de bonde [...] Agradeci e recusei a proteção do grande homem, apesar de que (acrescentei), lugar de condutor de bonde, como em qualquer outra posição que estivesse reservada aos meus acanhados méritos, eu teria o prazer de ver sempre sua excelência adiante de mim."

É importante lembrar que, na época, os bondes eram puxados por burros...

O jornalismo

Logo Artur Azevedo emprega-se no jornal A Reforma, dirigido pelo maranhense Joaquim Serra. E assim inicia uma frenética carreira de jornalista que só a morte haveria de interromper. Publica seus escritos, sem cessar, em órgãos dos mais variados, como a revista de modas A Estação, o jornal Correio da Manhã, ou KosmosO Século e 
muitos outros.

Ao mesmo tempo, começa a traduzir folhetins e leva à cena algumas de suas peças, influenciadas pelo teatro de costumes de Martins Pena (1815-1848). 

Em 1875, ingressa na carreira burocrática, em que ficaria até a morte. Trabalha sob as ordens de Machado de Assis na Secretaria de Obras Viárias e chega a substituí-lo no ano da morte de ambos, 1908. Em 1876, faz enorme sucesso com a peça A Filha de Maria Angu, paródia bastante livre que escreveu da opereta francesa La Fille de Madame Angot. 


Para lembrar
A peça fez tanto sucesso que, ao apresentar seu irmão Aluísio ao Rio de Janeiro, Artur Azevedo o apresentava como "o irmão do pai da filha de Maria Angu.

Dramaturgo de sucesso

Em 1884, seguindo os passos iniciais de seu protetor, Joaquim Serra, escreve, em parceria com Moreira Sampaio, o primeiro grande sucesso do teatro de revista, O Mandarim, peça musical em que se passavam em "revista" os acontecimentos principais do ano anterior. Seguiram-se outras: O Bilontra (1885), O Carioca (1886) etc. Ao todo, foram montadas mais 70 peças de Artur Azevedo, que certamente escreveu mais de uma centena delas. Muitas chegaram a se perder. Entre as de maior destaque, figuramO Tribofe (1892) e A Capital Federal (1897). 


Anote!
Artur Azevedo foi acusado de ser um dos responsáveis pela decadência do teatro, por criar o teatro de revista, enveredando por uma comédia ligeira e superficial.

Defendendo-se das críticas, Artur Azevedo afirmava que:


"Todas as vezes que tentei fazer teatro sério, em paga só recebi censuras, apodos, injustiças e tudo isto a seco; ao passo que, enveredado pela bambochata, não me faltaram nunca elogios, festas, aplausos e proventos. Relevem-me citar esta última fórmula de glória, mas – que diabo! – ela é essencial para um pai de família que vive da sua pena!..."


Grande defensor do profissionalismo do escritor e do autor dramático, Artur Azevedo defendeu a implantação de uma legislação de direito autoral no Brasil, lutou pela construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escolheu como patrono de sua cadeira o dramaturgo Martins Pena. 

Além do trabalho como dramaturgo, Artur Azevedo nunca cessou de escrever contos e poemas em diversos jornais. Reuniu seus melhores contos em livros como Contos Fora de Moda (1894), Contos Efêmeros (1897) e Contos Possíveis (1908). Após sua morte, no dia 22 de outubro de 1908, muitos contos foram reunidos em volumes póstumos, como Contos Cariocas (1928). Artur Azevedo teve quatro filhos. Graças ao trabalho incansável do irmão caçula, Aluísio Azevedo, sua obra, tão injustamente esquecida, não se perdeu para sempre.



Fonte:
 http://vestibular.uol.com.br

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